domingo, 22 de abril de 2018

Professores denunciam descaso do prefeito de S. Gonçalo com a educação. A greve continua

Recebi do núcleo do Sinte em São Gonçalo do Amarante a seguinte nota denunciando o descaso do prefeito de São Gonçalo, Paulo Emídio, com a educação do município.
O texto integral da nota vai em azul:

A GREVE CONTINUA, PREFEITO A CULPA É SUA!

O SINTERN/SGA vem através dessa nota esclarecer a população, que a greve dos servidores da educação do município de São Gonçalo do Amarante/RN continua. O prefeito Paulo Emílio do PR não se preocupa com a educação dos sãogonçalenses, estamos em greve a mais de 38 dias e o prefeito sob pressão da categoria recebeu  o sindicato apenas duas vezes e não discutiu a pauta de reivindicação. Discursava sobre assuntos pessoais, que fugia totalmente ao objetivo da pauta. Quando não tinha mais como esquivar-se, retirava-se da audiência argumentando sempre outro compromisso, deixando a audiência a mercê de secretários que não tem autonomia para resolver os problemas da Educação.
Queremos deixar claro que o único responsável pela continuidade da greve é o prefeito, que não realiza concurso público permitindo a falta de mais de 150 professores nas escolas, não manda para escolas merenda de qualidade e suficiente para os alunos,   não oferece fardamento escolar, mantém um programa CLICK IDÉIA inoperante na maioria das escolas a um custo de mais de  100 mil por mês,  não quer implantar a hora atividade nas escolas que é um direito adquirido dos professores,  não viabiliza o transporte escolar de qualidade e para todos os estudantes. O município é responsável por 57 escolas e apenas 8 apresentam  estrutura física adequada para  receber os estudantes. Falta o básico como material de expediente, ventiladores, bebedouros, carteiras, retelhamento, reparo hidráulico e elétrico.
Pagar os servidores em dia não é um ato de bondade, principalmente sendo o 3° lugar em arrecadação do RN, e sim uma obrigação da Prefeitura. Os professores amargam o pior salário do estado, os agentes administrativos estão a três anos com o salário congelado, os servidores terceirizados estão com décimos, férias, vale transporte e alimentação atrasado.
Para finalizar esclarecemos que garantir uma Escola de qualidade e valorização dos servidores, não é função dos professores e sim obrigação do prefeito. Dessa forma não podemos ser responsabilizados pelo caos da Educação desse município. Temos todo interesse em suspender a greve, por isso solicitamos ao prefeito que receba os servidores e negocie a pauta da Educação.
             SINTERN/SGA

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